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O altar do nosso Terreiro e seus fundamentos

O altar do nosso Terreiro e seus fundamentos

Qual a função do altar em um Centro de Umbanda?

O altar do nosso terreiro de Umbanda é um ponto de força que atrai as energias do “Altíssimo” e se condensa de cima para baixo, as pessoas que ali estão recebem essa energia expansora e purificadora. Segundo mãe Elza, dirigente da casa: “Quando estou ajoelhada em frente ao altar, faço as evocações pedindo a pai Oxalá que envie Suas energias e forças e, que cada um possa ser beneficiado de acordo com seu merecimento.

De acordo com Luciano Rizzo, médium de Umbanda há mais de quinze anos e estudante de sacerdócio, “o altar é um ponto de força sustentador dos trabalhos do terreiro, um ponto ativo, nunca adormecido”.

<foto do Altar>

Como está organizado o altar da Tenda de Umbanda Pai Oxalá e Caboclo Pena Preta?

No ponto mais alto, a imagem de Jesus Cristo, sincretizado na Umbanda com Oxalá juntamente com o Pombinho Branco, representando o Divino Espirito Santo.

<foto do pai oxalá>

Na prateleira do meio, as imagens dos orixás sincretizados com os santos católicos e orixás africanos.

<foto dos orixas>

Logo abaixo as imagens dos guias espirituais: Preto Velho, Criança…

<foto do 3 prateleira>

o chão, temos o ponto de força de Pai Xangô na pedreira. No meio, o portal gerador de mãe Iemanjá e Marinheiros com conchas, água do mar e areia. Ao lado dos atabaques, o ponto de força de Mamãe Oxum na fonte, abastecido sempre com água de cachoeira e, como está em constante movimento, esta água é magnetizada. “A cada trabalho, quando faço a evocação nesse portal de mãe Oxum, peço que o movimento das águas possa irradiar amor a todos os sacerdotes, médiuns e consulentes da nossa casa”, diz mãe Elza.

<fotos dos portais do chão>

Existe um ponto de força de Pai Ogum em nossa casa?

Na porta do terreiro, encontramos um vaso com espadas de São Jorge, a firmeza de Pai Ogum Beira Mar (Ogum de trabalho da dirigente da casa). Esse portal é sempre ativado usando copo com água do mar e vela vermelha. A evocação é feita pedindo a pai Ogum que cuide da nossa porta e, que só permita a entrada de encarnados e desencarnados que estejam afinizados com sua evolução e renovação.

<fotos vaso de Ogum>

E o altar dos Ciganos?

No corredor, junto à assistência, temos o altar de Santa Sara Kali e o povo Cigano. Fazendo uma analogia às viagens e peregrinação desse povo que dizem que seu altar é o tempo e o céu.

<Altar do ciganos>

O que significa “Cruzeiro das Almas”?

No Cruzeiro das Santas Almas fazemos as evocações pedindo a pai Obaluayiê e Omolu o encaminhamento dos irmãos desencarnados. Evocamos às Santas Almas Benditas que possam levar luz e esclarecimentos para aqueles que estão perdidos na escuridão. Imaginem quantos irmãozinhos desencarnam sem saberem que morreram? Sem se darem conta que a vida continua após o desencarne, que quem morre é o corpo, o espírito é eterno?

Nesse portal também podemos pedir pela saúde dos enfermos e acamados ou agradecer aos Pretos Velhos pela ajuda recebida.

<foto do cruzeiro das almas>

Sou médium de Umbanda, posso ter um altar em minha casa?

Claro! Lembrando que esse altar será o ponto de força da sua casa, podendo ser compartilhado por diferentes pessoas da mesma família. Nesse altar poderá estar acesa a vela do Anjo de Guarda, orixás ou guias espirituais.

O lugar onde ficará o altar deve ser apropriado, NUNCA dentro do banheiro por ser um local onde se eliminam e descarregam negatividades do corpo.

Segundo mãe Elza, o médium deve organizar seu altar de acordo com seu espaço disponível. Os itens utilizados também variam de acordo com o gosto de cada um: muitas vezes usam-se poucas imagens que podem ser substituídas por otás (pedras específicas dos orixás), flor, vela ou quartinha com elemento do orixá. O altar da casa do médium não necessita ser igual ao altar do terreiro, em tamanho ou quantidade de elementos. A quantidade de elementos não significa que seja um altar mais forte ou mais fraco, disso depende a fé de cada um. Como o altar é um ponto de força, deve ser respeitado, limpo e organizado.

Muito cuidado ao acender velas em prateleiras de madeira, em caso da vela explodir pode pegar fogo. Use sempre o copo de vidro para proteger a vela caso bata um vento ela não caia no chão, causando um incêndio. O fogo queima!

Atenção também com a distância do altar ao teto para que não fique preto devido a chama da vela.

Meu orixá mora dentro da imagem no meu altar?

NÃO! Vale lembrar que as imagens são símbolos representativos dos orixás e guias espirituais. Elas estão no altar para facilitar nossa concentração, ou seja, dar forma aos nossos pedidos, pensamentos e firmamentos já que como seres humanos a concentração ainda é uma dificuldade para nós.

As imagens ou elementos dispostos no altar devem ser cruzadas (pelos guias espirituais no terreiro) e respeitadas mas nunca idolatradas.

Elza Maria Firmino da Silva

 


Oração a Pai Ogum

ogumHistória de São Jorge

Em torno do século III D.C., quando Diocleciano era imperador de Roma, havia nos domínios do seu vasto Império um jovem soldado chamado Jorge. Filho de pais cristãos, Jorge aprendeu desde a sua infância a temer a Deus e a crer em Jesus como seu salvador pessoal.

Nascido na antiga Capadócia, região que atualmente pertence à Turquia, Jorge mudou-se para a Palestina com sua mãe após a morte de seu pai. Lá foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade – qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde. Com a idade de 23 anos passou a residir na corte imperial em Roma, exercendo altas funções.

Por essa época, o imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos. No dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os ídolos adorados nos templos pagãos eram falsos deuses.

Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo como Senhor e salvador dos homens. Indagado por um cônsul sobre a origem desta ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da VERDADE. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: “O QUE É A VERDADE?”. Jorge respondeu: “A verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e nele confiado me pus no meio de vós para dar testemunho da verdade.”

Como São Jorge mantinha-se fiel a Jesus, o Imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Jorge sempre respondia: “Não, imperador! Eu sou servo de um Deus vivo! Somente a Ele eu temerei e adorarei”. E Deus, verdadeiramente, honrou a fé de seu servo Jorge, de modo que muitas pessoas passaram a crer e confiar em Jesus por intermédio da pregação daquele jovem soldado romano. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito em seu plano macabro, mandou degolar o jovem e fiel servo de Jesus no dia 23 de abril de 303. Com seu testemunho, este grande santo nos convida a seguirmos Jesus sem renunciar o bom combate.

Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de
São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não
me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo
olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles
possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas
e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.

Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.