Ervas e seu uso na Umbanda
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Todo umbandista conhece a importância de um bom banho de ervas em sua vida. Adriano Camargo, o Erveiro desenvolveu, ao longo dos anos estudos que nos ajudam na manipulação correta de cada erva e também a erva que pertence a cada orixá, de acordo com sua vibração. O conceito de Ervas quentes, mornas e frias foi desenvolvido por ele.
Para Entender esse conceito, disponibilizamos abaixo duas matérias do “Jornal de Umbanda Sagrada, Espaço do Erveiro” – Ed 38, por Adriano Camargo.
[…] Eu classifico as ervas em três categorias: agressivas ou quentes, equilibradoras ou mornas e frias ou específicas. Essa classificação não tem a ver com temperatura física. Classifiquei dessa forma para termos um parâmetro físico, palpável. As ervas quentes ou agressivas, como a Arruda, o Guiné, o Alho, entre muitas outras, são aquelas ervas que executam uma limpeza astral profunda. São agressivas porque sua utilização sem critério pode causar transtornos energéticos, pode além de limpar as impurezas “astralinas” alojadas em nossos corpos astrais, esgotar energia vital, importante para nós. Deve-se tomar muito cuidado para usar essas ervas no chacra coronal. Recomenda-se esse uso apenas a partir da necessidade identificada por uma entidade de confiança, incorporada num médium também de confiança. Essa regra vale também para o Sal Grosso. Digo médium de confiança porque o médium não se exclui da responsabilidade do uso de uma erva recomendada pelo seu guia. Por isso é importante o médium buscar o conhecimento, para que o bom senso prevaleça.
Neste caso utilizamos algumas ervas consideradas mornas ou equilibradoras. Uma das funções dessas ervas é reajustar o campo energético, quando ele foi agredido pela ação de uma das ervas quentes.
O triângulo das grandes equilibradoras é formado por Sálvia, Alfazema e Alecrim. Existem muitas outra ervas nessas categorias. O importante não é se apegar num método de classificação ou num dogma de utilização ritualística. Lembre-se: amor e bom senso!
Essas ervas equilibradoras podem ser usadas na cabeça sem problema algum. O conhecimento é a única coisa que ninguém pode tomar de você. A partir das conquistas pessoais do médium, nesse campo do conhecimento, as entidades ficam muito mais à vontade para receitar ervas e outros elementos, pois o médium saberá também para que serve e não o bloqueará. Toda erva deve ser consagrada e essa consagração é muito simples: macere as ervas secas/frescas com as mãos pedindo para que Deus Pai Nosso Criador, as Forças da Natureza Vegetal, (e as forças que você quiser evocar e convidar para consagrar esse preparo), irradiem nessa mistura tornando-a viva e ativa para o fim a que se destina. Essa consagração pode (e deve) ser feita para banhos, defumações, chás, etc…
Não é difícil manipular ervas para o uso ritualístico, desde que não se esqueça as duas regras básicas Amor e Bom Senso.
O texto abaixo faz parte dos textos publicados por Adriano Camargo no “Jornal de Umbanda Sagrada”, a quem queira se aprofundar no conhecimento das ervas recomendamos os cursos virtuais e presenciais de nosso irmão Adriano Camargo, “O Erveiro”.