Evangelho no lar – Oxalá

familia61Ritual: acender a vela branca ladeada com as pétalas, ervas e a jarra com água. Pode-se acender um incenso.
Caso tenha algum nome ou foto, colocar ao lado da vela.

Oração: rezar a Ave Maria, o Pai Nosso ou outra que seja do agrado iniciando assim a sessão do Evangelho.

Leitura do texto

Explanação: as pessoas que se sentirem a vontade, poderão expor suas opiniões em relação ao texto.

Evocação: Amado Pai Oxalá, nós vos evocamos e pedimos que envie os bons espíritos para que possam purificar esse lar, fortalecendo assim os seus moradores, parentes, amigos e pessoas ligadas a eles.
Encaminhe todo e qualquer irmãozinho que possa estar nesse lar, perdido em busca de uma luz, que seja encaminhado para o seu lugar de merecimento.
Pedimos humildemente que sejamos merecedores do vosso amparo divino e do vosso amor para que possamos sempre buscar e praticar seus ensinamentos sagrados.

Encerramento: ao termino do culto, as pessoas poderão beber a água fluidificada.
Os moradores poderão se beneficiar com banho utilizando as pétalas das flores ou ervas.

A fé
“Quem tiver a fé do tamanho de um grão de mostarda, removerá montanhas” – Jesus Cristo

A fé é um atributo principal de nosso pai Oxalá. A fé não se ensina, ela é buscada ou fortalecida no íntimo de cada um. Não é fanatismo e não é apenas um sentimento; é um estado mental consciente e racional; é o reconhecimento do ser como criatura divina, é o elo do ser com o Divino Criador.

A fé, na Umbanda, é um estado de espírito, é sinônimo de trabalho em prol do próximo. A fé é a consciência das faculdades que trazemos adormecidas em nosso íntimo, que precisam germinar e crescer. Ela é a principal via evolutiva pela qual trazemos o céu para a terra, sem precisar aguardar a morte do corpo físico, para chegarmos até Deus. Temos Ele vivo, vibrante e atuante.

A fé se fundamenta em três pilares essenciais: crença, confiança e certeza. Na fé não existem dúvidas, ou se crê ou não se crê. A crença é de foro íntimo de quem a tem e se a temos ela assegura o bom êxito dos nossos empreendimentos.  Se confiamos em Deus positivamente e com otimismo, atraímos as forças criadoras do universo. Com a sólida certeza de que Deus existe e está presente em nossas vidas, magnetizamos essa condição de certeza e quando nos entregamos a uma tarefa, ela será coroada de êxito. A sintonia com o Altíssimo, pela fé gera um campo magnético de proteção, força interior, paz e equilíbrio fazendo com que a força mental e espiritual se manifeste e se realize. Essa sintonia necessita de corações limpos, simples, corajosos e repleto de fé no Divino Criador Olorum.

Os mecanismos da fé são ativados a partir do íntimo de cada um ou de seu exterior. É o despertar da força e do poder dos semideuses que somos uma vez que fomos criados a imagem e semelhança de nosso Pai absoluto. Temos parte da Essência Divina latentes, adormecidas e a medida em que a despertamos e desenvolvemos, as coisas acontecem a partir de nós, abençoadas pelo Criador.

Salve nosso pai Oxalá!
(Manual doutrinário ritualístico e comportamental umbandista – Editora Madras)


Oxumaré

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É o orixá que rege sobre a sexualidade e seu campo preferencial de atuação é o da renovação dos seres, em todos os aspectos.

Oxumaré é um dos orixás mais conhecidos e, no entanto, é o mais desconhecido dos orixás dentro da Umbanda, pois os médiuns só cultuam a orixá Oxum, que na linha do Amor ou da Concepção forma com ele a segunda linha de Umbanda. O aspecto positivo de Oxumaré, que nos chega através das lendas dos orixás, é que ele simboliza a renovação. Isto é verdadeiro. E o aspecto mais negativo é que ele é andrógino, ou parte macho e parte fêmea. Mas isto não é verdade. É inadmissível que uma divindade planetária tenha essas qualidades bissexuais, que só acontecem em seres com disfunções genéticas que provocam má formação, ou dupla formação dos órgãos sexuais, e em seres com desequilíbrios emocionais ou conscienciais que fazem com que, psiquicamente, troquem seus sinais mentais e invertam sua sexualidade.

Portanto, não tem sustentação alguns médiuns, com seus sinais sexuais trocados, alegarem que são homossexuais porque são filhos de Oxumaré e que ele é um orixá que por seis meses é macho e por seis meses é fêmea.

Seres humanos com más-formações emocionais, mentais, genéticas ou conscienciais, no afã de se justificarem, passam às divindades suas vicissitudes humanas e não atentam para um detalhe fundamental: com seus desequilíbrios, estão desfigurando divindades planetárias que existem no mundo desde que Deus o criou, que são imutáveis em sua natureza, seja ela masculina ou feminina, e que regem a alguns sentidos dos seres humanos, mas também regem outras dimensões planetárias paralelas à dimensão humana da vida.

Logo, desumanizaram uma divindade que humanizou algumas de suas qualidades, atributos e atribuições somente para acelerar nossa evolução e nos conduzir pelo caminho reto. Bastará um pouco de bom senso para detectar, nesta caracterização negativa de Oxumaré, uma justificativa de seres com desequilíbrios emocionais, mentais, conscienciais ou genéticos, já que uma divindade é de natureza positiva ou negativa, ativa ou passiva e masculina ou feminina, mas nunca possui as duas em si mesma.

Que cultue um Oxumaré andrógino aquele que é desprovido do bom senso, certo?

Conceito
Oxumaré, tal como revela a lenda dos orixás, é a renovação contínua, mas em todos os aspectos e em todos os sentidos da vida de um ser. Sua identificação com Dá, a Serpente do Arco-íris, não aconteceu por acaso, pois Oxumaré irradia as sete cores que caracterizam as sete irradiações divinas que dão origem às Sete Linhas de Umbanda. E ele atua nas sete irradiações como elemento renovador. Oxumaré é a renovação do amor na vida dos seres. E onde o amor cedeu lugar à paixão, ou foi substituído pelo ciúme, então cessa a irradiação de Oxum e inicia-se a dele, que é diluidora tanto da paixão como do ciúme.
Renovação, eis a palavra chave que bem define o divino Oxumaré que, em seu aspecto negativo, tem um mistério escuro chamado por nós de “Sete Cobras” ou “Sete Caminhos Tortuosos”, que é por onde transitam todos os seres que saíram do caminho reto e entraram nos desvios da vida, que sempre conduzem aos caminhos da morte. Bem, já falamos sobre vários aspectos do nosso pai Oxumaré e de nossa amada mãe Oxum, que formam um par energético, magnético, vibratório que dá formação à segunda linha de Umbanda, que é a linha do Amor ou da Concepção.


Saudando guias e orixás na Umbanda

ORIXÁS
Oxalá – Oxalá Yê meu Pai / Exê Babá! (O Senhor realiza / Obrigado Pai)
Oiá – Olha o tempo, minha mãe!
Oxum – Ora Yê iê, ô! (Olhe por nós, mãezinha!)
Oxumaré – Arroboboio! (Senhor das águas supremas)
Oxossi – Oke Arô! (Dê seu brado, majestade!)
Obá – Akirô Oba Yê! (Eu saúdo o seu conhecimento, senhora da Terra!)
Xangô – Kaô Kabecilê! (Permita-me vê-lo, majestade!)
Egunitá – Kali Yê, minha mãe! (Salve a Senhora negra, minha mãe!)
Ogum – Ogum Yê, meu pai! (Salve o senhor da guerra!)
Iansã – Eparrei, Iansã! (Salve o raio, Iansã!)
Obaluaiê – Atotô, meu pai! (Peço quietude, meu pai!)
Nana Buruquê – Saluba Nanã! (Salve a mãe das águas pantaneiras!)
Iemanjá – Adoci-Yaba / Odoiá, minha mãe! (Salve a senhora da água!)
Omolu – Atotô, meu pai / Omolu Yê! (Peço quietude, meu pai! Salve o senhor Omolu!)

GUIAS
Exu – Laroyê Exu / Exu Omojubá! (olhe por mim, Exu/Vós sois grande, Exu, ou Eu me curvo a ti, vós sois poderoso, Exu!)
Pombagira – Salve a senhora Pombagira! Pombagira saravá! (Salve a senhora Pombagira!)
Exu Mirim – Laroyê, Exu Mirim! (Olhe por mim, Exu Mirim!)
Pretos Velhos – Adorei as almas!
Caboclos – Okê Caboclos! (Dê seu brado, Caboclo!)
Crianças – Oni Beijada! (Salve os irmãos do altar!)
Baianos – É da Bahia / Salve a Bahia, meu Pai!
Marinheiros – Salve a marujada / Salve o povo do mar!
Boiadeiros – Jetuá, Boiadeiros /Marambá!
Ciganos – Salve o povo do Oriente /Salve Santa Sara Kali!

Fonte: Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista – Madras Editora


Exús, Pombagiras e Mirins (aula aberta)

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simbolo-de-exuQuando criança, lembro bem que minha maior curiosidade – e também maior medo – eram as giras de Esquerda. As luzes se apagavam e algumas vezes não podíamos participar. Hoje, tempos depois, não quero levar isso adiante, não quero que minhas filhas ou as crianças que frequentam nossa casa sejam acometidas pelos mesmos medos. Hoje compreendo que as gargalhadas dos senhores Exús e das senhoras Pombagiras têm um porquê de ser no astral, sua ressonância e sua imponência delimitam o espaço onde imperam e principalmente a quem protegem.

Todos nós buscamos a evolução, inclusive nossas entidades espirituais. Nos tempos de hoje já não precisamos mais apagar as luzes em um trabalho com a linha da Esquerda, respeito às casas que o fazem, mas penso que nossos trabalhadores da Esquerda, que atuam na Lei, também têm a sua luz.

É chegada a hora onde não podemos mais confundir esses trabalhadores da Lei, Exús, Pombagiras e Mirins com quiumbas, que são espíritos inferiores que trabalham para o mal, sem se importar com as consequências.

Para explicar melhor nossos orixás à Esquerda, recorremos à Bíblia Sagrada, em Gênesis “No princípio criou Deus o céu e a terra. E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz; e houve luz.” Dessa forma, encontramos os mistérios de Exú, o vazio, as trevas. Orixá que vem nos proteger, abrir nossos caminhos, aguçar nossa intuição contra os perigos do dia a dia. Tudo está em Deus, Deus nos criou a partir de uma célula. Essa célula passou por transformações e diferentes planos da vida até chegar a como hoje estamos. No meio humano em que vivemos, de acordo com nossas ações, podemos desestruturar e deformar nosso espírito até se transformar em aberrações, que se iniciam em nossa mente. É o caso de assassinos. Exú é quem vai transitar por todos os mundos e vai buscar nas trevas os espíritos caídos que desperdiçaram sua passagem na Terra praticando o mal, prejudicando seus irmãos e colocando-o em uma nova situação a fim de buscar a evolução. Justamente por serem mensageiros, encontramos Exús trabalhadores em todas as linhas de trabalho, Pretos-Velhos, Baianos, Boiadeiros…

CARACTERÍSTICAS
Precisamos entender e enfatizar que os Exús são trabalhadores e não só podem como devem trabalhar na caridade, esgotando, ativando e revigorando. Aliás, aí está sua maior atuação: a vitalidade.
Muitos terreiros usam em suas tronqueiras imagens de Exús amedrontadoras, com chifres, rabo ou órgãos genitais à mostra. Meu papel não é criticar, mas sim fazer diferente em minha casa. Hoje compreendo que a igreja católica sempre buscou uma forma de amedrontar seus fiéis e isso acontece desde que o mundo é mundo. Usar imagens horripilantes para mostrar que devemos andar na linha, fazer o bem para não ir para o inferno, mas o que Exú nos mostra é que o mal vive dentro de nós.
Ainda recebemos consulentes em nossa casa buscando o mal para saciar sua vingança. Os Exús são entidades muito poderosas e qualquer um que utilize sua energia de maneira desenfreada pode ter um desequilíbrio energético muito profundo. Nunca devemos nos esquecer que maior que todos os nossos desejos mais mesquinhos é a lei da ação e reação, a lei do retorno. O que se faz aqui, aqui será resolvido e quando menos se espera.

ATUAÇÃO
Na Umbanda acreditamos no carma e também o médium pode acelerar seu carma trabalhando. Os Exús e Pombagiras são aplicadores do carma na vida das pessoas por esse motivo são confundidos também com o demônio ou o mal. Exús e Pombagiras são orixás do trono cósmico pois têm o poder desvitalizador e esgotador de cada orixá. As Pombagiras trabalham de forma a aplicar a lei também, juntamente com Exú. Ambos não polarizam, mas se completam, cada um tem o seu trono e suas polaridades que ainda não nos é permitido conhecer.
Pombagira é um orixá estritamente brasileiro, não reconhecido nos cultos de nação. É a guardiã do mistério do desejo e aplicadora da lei e do carma de cada indivíduo.
Muitas dessas maravilhosas entidades já viveram encarnadas em nosso meio humano e assim como os Exús trabalham para sua própria evolução e cuidam de servir os orixás no qual estão ligadas.

POMBAGIRAS
As Pombagiras vêm de um trono neutro, nem bom nem ruim, e respondem de acordo com que são ativadas. Em seu campo de atuação podem esgotar ou magnetizar, irradiar ou energizar.  Assim como Exú responde pelo trono da vitalidade, Pombagira responde pelo trono do desejo. Vale lembrar que o fator desejo está em todos os aspectos de nossas vidas: desejamos um emprego melhor, um casamento feliz, desejamos filhos saudáveis… Assim Pombagira se apresenta em nossa vida. Vamos trabalhar para que a cada dia essa maravilhosa orixá não seja mais vista como prostituta, mulher da vida, mas sim como uma excelente trabalhadora que vem nos acudir quando estamos em apuros.

EXÚ MIRIM
No caso dos Exús Mirins, precisamos lembrar o início das incorporações umbandistas. Pouco se sabia sobre os espíritos que se apresentavam para trabalhar em nome da caridade e do amor. Com o passar do tempo e com a incorporação cada vez maior de entidades diferentes, os Exús Mirins tornaram-se entidades marginalizadas ou que não eram bem-vindas em determinados terreiros. Exatamente por pouco se saber desse orixá, muitas vezes foram chamados de crianças mal educadas, confundidos com crianças de rua que, desencarnadas, traziam seus vícios e traquinagens. Hoje temos condições de esclarecer que Exú Mirim também é um orixá que trabalha à esquerda e serve os orixás da direita. São seres encantados, ou seja, nunca estiveram encarnados e muito do que apresentam quando incorporados faz parte do inconsciente de seu médium.
Excelentes trabalhadores de Exús e Pombagiras, são requisitados para trabalhos de cura, afastar espíritos fofoqueiros, zombeteiros ou que queiram causar arruaça. Não apreciam trabalhos de magia negra ou demandas. São exímios trabalhadores do campo da cura e limpeza energética. Cabe ao médium transformar o seu inconsciente para que assim, principalmente seu Exú Mirim se aproxime e trabalhe sempre em prol do bem.
Os Exús Mirins não pedem firmezas e apreciam ser oferendados na natureza. As pombagiras mirins, ou moças mirins, ao contrário dos Exús Mirins são muito discretas e observadoras. Trabalham principalmente em prol de seus médiuns, ao qual defendem com muita veemência. Dificilmente é notada em uma gira, mas seus trabalhos são poderosos e doutrinadores.

CONCLUSÃO
A todos nós é chegada a hora do aprendizado e aquele que virar as costas a ele, não poderá mais tarde sentir-se vítima de determinada circunstância. Hoje, os mistérios estão mais revelados do que há cem anos. Quem tiver disposição e um pouco de boa vontade, será recompensado pelas leis Divinas.
Para finalizar, deixo um trecho do livro Guardião da Meia-Noite (Rubens Saraceni, Editora Madras)
(…)“Se eu precisar de seu auxilio não terei vergonha em lhe pedir pois por terem vergonha muitos morrem. Morrem por terem desejado algo e não terem provado seu gosto. Vergonha não faz parte do meu vocabulário e a palavra que mais prezo é a que se chama “respeito”. Aja assim e não será traído nem odiado, mas respeitado. Nem os maiores passarão por cima de você e nem os menores lhe escaparão”.

Marisa Firmino da S. Sanches 


Trabalho das fitas. Você sabe como usá-las?

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fitasNossa amada Umbanda sempre nos capacita com elementos simples, mas muito poderosos para que assim possamos realizar nossos trabalhos de ajuda aos irmãos, tanto encarnados como desencarnados.

Quando estamos incorporados, nossas entidades sempre sabem o que fazer, mas nem sempre é possível estarmos incorporados, principalmente quando recebemos um pedido de ajuda ou um telefonema pedindo abertura de caminho, amparo espiritual, enfim… O que fazer? Esperar até o próximo dia de trabalho no terreiro? Ou será que já posso ajudar meus irmãozinhos com os elementos que tenho a minha disposição?

Pedi intuição aos nossos papais e mamães orixás para que, com a ajuda deles, nos colocassem à disposição mais um elemento: surgiram então as fitas, em forma de arco-íris.

Após a consagração dessas fitas de cada orixá no Santuário Nacional da Umbanda, as fitas foram trançadas no terreiro. Cada médium imantou seu cordão sagrado e, a partir daquele dia, lhe foi dada permissão para abrir um portal utilizando seu cordão, sempre atuando para o bem e também nunca se esquecendo de, ao fazer sua evocação particular, saber que nunca devemos interferir no livre arbítrio de ninguém: nenhum médium deve brincar de ser Deus.

Com as pontas do cordão unidas em forma circular, pode-se colocar dentro o nome da pessoa atendida ou fotografia e fazer a seguinte evocação:

“Eu evoco humildemente os tronos aqui firmados para que se abra um portal de ajuda necessária para meu trabalho, de acordo com a necessidade e merecimento de meu(s) irmão(s) em ajuda (dizer o nome da(s) pessoa(s).”

Essa foi a evocação ensinada no dia do trabalho, mas cada um pode fazer a sua própria, ampliando-a e colocando sua própria essência.

Caso a pessoa atendida esteja presente, pode-se unir as pontas do cordão acima de sua cabeça e descer o cordão lentamente sobre seu corpo. Antes de iniciar, é importante que o médium sinta a energia desse elemento com uma forte respiração, ativando-o e colocando-se no trabalho.

Vamos lembrar que nossas fitas foram consagradas a todos os orixás, então, dentro desse portal aberto pode-se colocar outros elementos, como vela, areia, ervas, perfume, pedra, copo com água, mas sempre prestando atenção na intuição que será recebida nesse momento.

Ao terminar, nunca devemos esquecer-nos de agradecer de joelhos a todas as entidades que nos ajudaram, pois sem eles nenhum trabalho de amor e caridade poderia ser realizado.

Tudo aquilo que nos foi dado de graça, devemos repassar, de graça. “A nenhum trabalho deve ser cobrado nem um tostão para nunca chegar a um milhão”.

Que pai Oxalá nos abençoe a todos!

Elza Maria Firmino da Silva
Dirigente Espiritual


Livros recomendados pela casa

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booksRubens Saraceni

  • Os Arquétipos da Umbanda – As Hierarquias Espirituais dos Orixás
  • O Cavaleiro da Estrela Guia – A Saga Completa
  • O Cavaleiro da Estrela Guia – A Saga Continua
  • Código de Umbanda
  • Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada – A Religião dos Mistérios – Um Hino de Amor à Vida
  • Gênese Divina de Umbanda Sagrada – O Livro dos Tronos de Deus – A Ciência Divina Revelada
  • O Guardião da Meia-Noite – Por Honra e Glória do Criador de tudo e de todos
  • Guardião da Pedra de Fogo – As Esferas Positivas e Negativas
  • O Guardião das Sete Cruzes – Um Livro Mistério
  • Guardião das Sete Encruzilhadas – Hemisarê a Ira Divina
  • O Guardião do Fogo Divino – A História do Senhor Caboclo Sete Pedreiras
  • Guardião Sete – O Chanceler do Amor
  • Os Guardiões da Lei DivinaA Jornada de um Mago
  • Os Guardiões dos Sete Portais – Hash-Meir e O Guardião das Sete Portas.
  • A Lenda do Sabre Dourado
  • A Longa Capa Negra
  • Manual Doutrinário, Ritualístico e Comportamental Umbandista
  • Orixá Exu – Fundamentação do Mistério Exu na Umbanda
  • Orixá Pombagira
  • Rituais Umbandistas – Oferendas, Firmezas e Assentamentos
  • As Sete Linhas de Umbanda – A Religião dos Mistérios
  • Tratado Geral de Umbanda

Chico Xavier

  • Novas Mensagens – Humberto de Campos – Editora FEB
  • Há Dois Mil Anos – Emmanuel – Editora FEB
  • 50 Anos Depois – Emmanuel – Editora Lake
  • Cartas do Evangelho – Emmanuel – Editora Lake

Autores diversos

  • Aruanda – Robson Pinheiro – Editora Casa dos Espíritos
  • Iniciação à Umbanda: a magia da paz – Diamantino Fernandes Trindade
  • Mitologia dos orixás – Reginaldo Prandi – Companhia das Letras
  • Rituais com ervas – banhos, defumações e benzimentos – Adriano Camargo – Editora Livre Expressão
  • Violetas na janela – Vera Lúcia Marinzeck de Carvalho – Editora Petit
  • O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Editora Ide
  • O livro dos Espíritos – Allan Kardec – Editora Ide
  • O livro dos Médiuns – Allan Kardec – Editora Ide
  • Umbanda – Rituais de Amaci com oferendas e orações – Domitilde Aparecida Pedro – Madras

Os mandamentos de um médium umbandista

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Tenda de Umbanda Pai Oxalá e Caboclo Pena Preta

Tópicos sobre a prática de Umbanda – 02 de agosto de 2015

OS MANDAMENTOS DE UM MÉDIUM UMBANDISTA1
1. Amar a Olorum, aos Orixás e à Umbanda acima de todas as coisas e das outras religiões.
2. Vestir a roupa branca e incorporar seus guias só no seu centro.
3. Não ficar visitando outros centros em vão, ou seja, só por curiosidade.
4. Se visitar um centro, entrar em silêncio, assistir aos trabalhos, tomar o passe e sair
em silêncio.
5. Não comentar ou criticar as práticas alheias, sejam elas do seu agrado ou não,
concorde com elas ou não, porque elas não são as suas e sim, deles.
6. Não fazer comentários desairosos sobre os cultos e trabalhos realizados em outros
centros de Umbanda.
7. Não copiar fundamentos alheios e manter-se fiel aos da Umbanda e do seu centro.
8. Não profanar o que é sagrado e não sacralizar o que é profano.
9. Cuidar da sua mediunidade e deixar a dos seus irmãos de fé, que os Pais ou Mães
Espirituais e os guias deles cuidarão.
10. Não emitir opiniões sobre o assunto religioso que não conhece em profundidade
ou sobre o qual sequer conhece.
11. Não imitar e não invejar os trabalhos e as forças espirituais dos seus irmãos de fé.
12. Se, por alguma razão, não se sentir satisfeito no centro que está frequentando,
peça licença para se afastar dos trabalhos, mas guarde só para você as razões do seu
afastamento.
13. Se saiu do centro que frequentava, não fique criticando-o ou ao seu dirigente
porque, por certo tempo, tanto o centro quanto o seu dirigente lhe foram úteis e o
ampararam.
14. Não faça comentários sobre os trabalhos realizados no seu centro para pessoas
que não o conhecem ou não participam do dia-a-dia dele e do que nele é realizado.
15. Não fique procurando ou pondo defeitos em seus irmãos de fé, e sim, procure-os
em si e tente livrar-se deles antes que descubram que não és o “ser perfeito” que
aparentas ser.
16. Lembre-se disso: – Todos possuem defeitos e imperfeições, mas cada um só deve
cuidar dos seus.
17. Trabalhe a favor e no benefício do crescimento do seu centro e no dos seus irmãos
de corrente, que toda a corrente trabalhará no seu benefício e no das suas forças
espirituais.
18. Cada centro tem os seus fundamentos, e os do seu não são melhores ou mais
poderosos que os dos outros. Apenas são diferentes!
19. Faça a caridade, seja ela espiritual ou material, sem esperar nenhum tipo de
recompensa, pois fazê-la esperando algo em troca não é caridade, e sim, troca de
benefícios.
20. Se, o ato de auxiliar alguém caritativamente com o seu dom mediúnico e com a
força dos seus Guias e dos seus Orixás não lhe for gratificante ou recompensador, pare
enquanto é tempo, porque de insatisfeitos e exploradores do próximo, o inferno está
cheio!
21, 22, 23… (Que outros irmãos de fé acrescentem aqui outras regras que acharem
necessárias ao aperfeiçoamento doutrinário dos médiuns umbandistas)

 

1 Esses mandamentos foram elaborados e apresentados pelo Pai Rubens Saraceni no Curso de
Sacerdócio de Umbanda, e é possível encontrá-los em muitos de seus livros (p.ex. Fundamentos
Doutrinários de Umbanda, Doutrina e Teologia de Umbanda Sagrada).